sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lixo Tecnológico no Brasil

De acordo com o relatório Reciclando - Do lixo eletrônico a recursos, divulgado pelo Programa das nações unidas para o meio ambiente (PNUMA) em fevereiro desse ano, o Brasil tem maior produção per capita de lixo tecnológico e possui baixa prioridade da indústria e governos. O estudo deixou claro que, entre os países analisados, o que possui menor quantidade de dados e estudos sobre a produção, reaproveitamento e reciclagem de lixo eletrônico é o Brasil.

É comum encontrar lâmpadas fluorescentes sendo descartadas com o lixo domiciliar, colocando em risco, primeiramente, a saúde e a vida dos funcionários da limpeza pública e as pessoas que trabalham nos lixões com a coleta de matérias recicláveis. E, em seguida, o a população pode ser contaminada através ingestão de água e alimentos contaminados. Estima-se que das mais de 100 milhões de lâmpadas vendidas anualmente no pais, apenas 6% sejam recicladas*.

Enquanto muitos países europeus possuem legislações rígidas para tratar do lixo tecnológico, no Brasil, desde de 1993, está tramitando no Congresso a lei que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A única lei que trata do lixo tecnológico, e mesmo assim apenas de uma parte, é a resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), de 1999. Ela responsabiliza fabricante, distribuidores e vendedores pela coleta e destinação ecologicamente correta de pilhas e baterias. Entretanto, dificilmente é colocada em prática, principalmente nas cidades interioranas em que as pessoas sequer conhecem essa regulamentação e os danos causados pelas substancias constituintes de pilhas e baterias.

Os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo já possuem uma legislação que trata do lixo tecnológico gerado nos seus limites. Nas demais localidades do país, existem iniciativas de ONGs e instituições buscando minimizar os impactos causados pelo descarte inadequado de lixo tecnológico.

Diante dessa situação, fica evidente que muito tem que ser feito. Entretanto, o que nós estamos fazendo para mudar esse cenário?

Referência

* ROMERO, Thiago. Reciclagem de lâmpadas fluorescentes tem solução brilhante.Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010125060623. Acesso em: 23 de jun. de 2010.

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Globo Ecologia – Lixo Tecnológico

3 comentários:

  1. boa noite marcos,sua postagem traz uma discursão muito importante para nós brasileiros
    que é o descuido com lixo e principalmente com o tecnologico,e aida falta de policas de reciclagens. isso pode trazer serias consequencias futuras como prejuisos ambientais.

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  2. Boa noite Marcos, é imprecionante como no Brasil políticas públicas não funcionam quando o assunto interessa mais para as classes baixas do que para as classes altas. Sua postagem trouxe uma boa motiva para a população interessada no assunto começar a enxergar os problemas que o lixo tecnologico irá trazer e iniciar uma campanha de conscientização, com o intuito de busca a melhor solução para o problema.
    Parabéns, Marcos.

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  3. Bom Dia!!!!Sua postagem fala de um assunto muito sério e que as autoridades deveriam prestar mais atenção nessa situação por que lixo tecnológico é um problema muito sério para a população e que tem que ser resolvido o mais urgente possivel..e também a população tem que ter mais consciência de parar de jogar lixo tecnológico por que depois pode ser tarde..Parabéns querido gostei muito da postagem!!!!

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